24 setembro, 2008

Hilda Hirst

Alcoólicas IV

E bebendo, Vida, recusamos o sólido
O nodoso, a friez-armadilha
De algum rosto sóbrio, certa voz
Que se amplia, certo olhar que condena
O nosso olhar gasoso: então, bebendo?
E respondemos lassas lérias letícias
O lusco das lagartixas, o lustrino
Das quilhas, barcas, gaivotas, drenos
E afasta-se de nós o sólido de fechado cenho.
Rejubilam-se nossas coronárias. Rejubilo-me
Na noite navegada, e rio, rio, e remendo
Meu casaco rosso tecido de açucena.
Se dedutiva e líquida, a Vida é plena.



Como diria minha amiga Ana Léa, ô bichinha danada essa Hilda Hirst!

4 pessoas no mundo de Vi:

ela é o cão, tenho certeza...

com certezaaaaaaaaaa!

AAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHHHH
Vontade de gritar!!!

Beijos!

Ela é sim, o máximo :)

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