Hilda Hirst
Alcoólicas IV
E bebendo, Vida, recusamos o sólido
O nodoso, a friez-armadilha
De algum rosto sóbrio, certa voz
Que se amplia, certo olhar que condena
O nosso olhar gasoso: então, bebendo?
E respondemos lassas lérias letícias
O lusco das lagartixas, o lustrino
Das quilhas, barcas, gaivotas, drenos
E afasta-se de nós o sólido de fechado cenho.
Rejubilam-se nossas coronárias. Rejubilo-me
Na noite navegada, e rio, rio, e remendo
Meu casaco rosso tecido de açucena.
Se dedutiva e líquida, a Vida é plena.
Como diria minha amiga Ana Léa, ô bichinha danada essa Hilda Hirst!
Andrea Araújo posted on 24 setembro, 2008
ela é o cão, tenho certeza...
Ana Léa posted on 24 setembro, 2008
com certezaaaaaaaaaa!
Patrícia Alves posted on 25 setembro, 2008
AAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHHHH
Vontade de gritar!!!
Beijos!
Vanessa Campos posted on 26 setembro, 2008
Ela é sim, o máximo :)
Postar um comentário